Uma viagem pelos seis biomas que compõem o Brasil, a série sai em busca de um registro do instinto maternal em ação presente nas diferentes espécies. Escolhendo animais em ameaça de extinção, o programa irá tocar também nas questões de ecologia e preservação.
SINOPSE
País de dimensão continental, o Brasil detém em suas 5 regiões e 6 biomas a maior biodiversidade do planeta. Muitos dos animais que habitam estes biomas são encontrados exclusivamente nestes sítios, com múltiplas espécies sofrendo uma diminuição progressiva. Cada episódio irá mostrar duas espécies diferentes de um mesmo bioma, apresentando imagens que registram a vida da fêmea e seu filhote, segundo ritmos de maternidade que lhes são próprios.
LINHA EDITORIAL
O foco principal da série é o registro da experiência instintiva da maternidade encontrada nas espécies animais ameaçadas que vivem no Brasil.
O foco secundário é a apresentação dos 6 biomas que compõem o Brasil, a interação de cada espécie retratada com seu habitat, e finalmente a importância de alertar a população para participar da preservação da fauna nativa.
Para garantir a acuidade científica do conteúdo, um biólogo será convidado para exercer consultoria técnica durante a produção da série.
FORMATO
A primeira temporada de mãe natureza terá 13 episódios, com duração de 26 minutos cada. Cada episódio irá retratar duas espécies diferentes, habitantes de um mesmo bioma. Filmado em Full HD.
PÚBLICO
Pelo tema apresentado, a série é voltada para o público M/F – 6/65, classes A/B/C nas 5 regiões do País.
CONTEÚDO TRANSMÍDIA
No site do programa o público encontrará conteúdo relacionado a geografia e história de cada local de filmagem, além de informações sobre instituições ambientais atuantes no Brasil – SOS Mata Atlântica, Projeto Tamar, etc. – e como se envolver com elas.
Em sua página no Facebook o público poderá acompanhar a expansão da família de cada animal retratado, com detalhes dos cuidados maternos respectivos a cada espécie.
No Twitter serão postadas imagens dos filhotes retratados no próximo episódio, com um link para a comunidade do programa no Facebook.
CONTEÚDO ADICIONAL
Videos, fotografias e textos sobre os animais retratados, acompanhados de detalhes do ‘making of’ da série serão colocados no Instagram a medida que a série for evoluindo.
ALGUNS EPISÓDIOS
Pantanal: Ararinha-Azul
Muito sociáveis, as Ararinhas originalmente viviam em bandos de 20 a 30, até ser declarada extinta na natureza, devido a perda de habitat, caça e intenso tráfico de filhotes. Restam somente 73 exemplares em cativeiro. Na época reprodutiva os casais se alimentam e voam juntos, dividem a tarefa de cuidar dos ovos e filhotes e geralmente são fiéis ao parceiro. Graças aos esforços do Projeto Arara Azul, instalando ninhos artificiais e fazendo um trabalho de educação ambiental com a comunidade local, a população da espécie aumentou mais de quatro vezes em 20 anos. A fêmea costuma botar de 1 a 3 ovos e fica no ninho, chocando os ovos por 30 dias, alimentada pelo macho. Aproximadamente aos 3 meses de vida, os fi-lhotes voam, mas ainda são alimentados pelos pais. A partir dos 9-10 meses de vida, os filhotes já estão aptos a se alimentarem sozinhos, mas ainda acompanham os pais por 12 ou 18 meses, quando então eles entram para os bandos de jovens e deixam os pais livres para se reproduzirem novamente. Somente com 7-9 anos de vida é que esses filhotes iniciarão a sua vida reprodutiva, formando casais e criando a sua família.
Caatinga: Tatu-Bola
Possuindo três cintas móveis, esta espécie é a única dentre os tatús capaz de se enrolar completamente dentro da carapaça, assumindo o formato de bola. Alimentando -se de formigas e cupins, ele os localiza através de seu apurado olfato atraves de até 20 cm de terra. Noturnos, os Tatús bola tem uma gestação de 4 meses gerando apenas um filhote. Poucas horas depois de nascer, ele já pode andar e se enrolar em bola. Ele mama por 10 semanas e atinge a maturidade sexual entre 9-12 meses.
Mata Atlântica: Bicho Preguiça
A preguiça é um mamífero sem dentes que vive pendurado nas árvores brasileiras. As preguiças só comem folhas de embaúba, e têm como estratégia de sobrevivência os movimentos lentos e silenciosos. Sua pelagem se confunde com as árvores, desviando a atenção dos predadores naturais.
O desmatamento é a principal causa do desaparecimento dessa espécie, que passa quase todo o tempo de seus 50 anos de vida em cima das árvores e dormem cerca de 14 horas diárias. Animais de hábitos solitários, os machos e as fêmeas só se encontram para acasalar, e sua gestação dura de 6-8 meses. Em geral nasce apenas um filhote, que mama durante um mês mas permanece com a mãe até os 5 meses.
Amazônia: Macaco Uacari-Branco
Os Uacaris são primatas de hábitos gregários, vivendo em bandos de 15 a 20 indivíduos. Possuindo uma cara vermelha, eles são também chamados ‘macaco inglês’ pois se parecem com um turista britânico que passou muitas horas expondo o rosto ao sol forte. Com uma gestação de seis meses, os cuidados maternos são intensos no primeiro semestre de vida, com os filhotes habitando em proximidade à mãe quando atingem a maturidade.
Habita as matas de várzea ao Norte do Rio Solimões, na floresta Amazônica. Acredita-se que toda sua população esteja restrita à Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
Pantanal: Tamanduá Gigante
Os Tamanduás gigantes são animais solitários e ativos principalmente à noite e cedo pela manhã, procurando formigas e cupins.
Eles não tem grande capacidade visual, mas seu senso de olfato é 40 vezes mais sensível que o humano. Sua cauda é tão grande que serve de camuflagem quando dormem sob ela.
Eles são animais terrestres mas sobem árvores e são bons nadadores, adorando se banhar. Eles só se juntam ao sexo oposto quando reproduzem. Sua gravidez dura 3 meses e gera um único bebê, o qual cuidam carregando-os em suas costas por 6 a 9 meses.
Pantanal: Onça
A Onça é o maior felino no continente Americano e o terceiro maior do mundo. Sua mandíbula é tão poderosa que seu método de caça constitui em morder diretamente sobre o crânio de suas presas mamíforas, e até consegue perfurar a casca de tartarugas.
As onças são ótimas nadadoras e até sobem árvores, mas sua atividade primária é terrestre. Elas são ativas principalmente no crepúsculo e à noite,
As onças ficam no alto da cadeia alimentar, se alimentando de animais herbívoros e aquáticos, incluindo gado e répteis.
As onças são animais solitários, exceto pelas fêmeas e seus filhotes. Sua gestação dura de 3 a 4 meses. Casais se formam para copular por até 5 dias. Fêmeas geram 1 a 2 filhotes, que são amamentados por 3 meses, mas ficam no covil ate 6 meses, quando saem para acompanhar a mãe em caças, ficando com a mãe por até 2 anos.
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